Toy Story 4 | Crítica

Mais uma vez a Walt Disney Studios se une à Pixar para nos trazer uma nova história dos brinquedos mais amados das animações. Woody, Buzz, Jessie, Rex e seus amigos voltam a todo vapor nessa continuação, que trás, além de novos personagens, o retorno de alguns, com um novo gás.

A história gira em torno de Garfinho, um novo brinquedo criado pela Boonie e sobre sua aceitação em ser um brinquedo. Paralelo a isso é mostrada a nova vida que os brinquedos do Andy têm com sua nova dona e as brincadeiras que têm juntos. Com a fuga de Garfinho, Woody se vê responsável em trazê-lo de volta, e nessa busca reencontra uma antiga amiga e novos brinquedos.

Mais uma vez os brinquedos são obrigados a agir em segredo dos humanos para trazer alguém de volta, coisa já vem sendo mostrada desde o primeiro filme, e sempre encabeçada pelo Woody. O grupo de brinquedos para atrapalhar os planos do caubói também está lá. O que temos de novo aqui é apenas a mudança de ambiente e as novas situações em que os brinquedos podem ser encontrados, seja como brindes em parques de diversão ou em lojas de antiguidades.

Um outro lado também é focado aqui, que tinha sido explorado pontualmente nos filmes anteriores: a relação entre brinquedos, mostrado pelas interações entre Woody e Betty que vai crescendo no decorrer do filme.

A grande novidade que o filme traz é a criação de algum brinquedo com materiais comuns, como descartáveis e palitos. Todos os brinquedos apresentados antes na franquia vinham de fábrica e já tinham ideia do que fazer ou que do que são (ou não, alô Buzz!). E ter essa nova essa função parece ser demais para o novo brinquedo da Boonie. Mas esses objetos usados para fazê-lo já tinham alguma consciência ou eles só passaram a ser conscientes depois que foram usados como brinquedo?

Toy Story 4 é uma linda animação e vale a pena ser vista. Os brinquedos estão mais animados que antes e, embora tenha alguns pontos falhos de continuação, o filme é uma ótima pedida.

Por: Filipe Barbosa

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