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Os Caras Malvados 2 | Crítica sem spoilers

  • Foto do escritor: Arthur Pessoa
    Arthur Pessoa
  • há 23 horas
  • 3 min de leitura

Mais uma vez, os ladrões de banco mais ferozes, caricaturescos e, um tanto fofos, retornam à telona. “Os Caras Malvados 2” traz novamente a aventura do ousado líder Sr. Lobo, o brincalhão Sr. Tubarão, a hacker Srta. Tarântula, o sarcástico Sr. Cobra e o impulsivo Sr. Piranha, agora em outra versão… ou não?


Mais uma vez com o francês Pierre Perifel no comando da direção e com aquela animação característica dos filmes da DreamWorks, mantendo um 3D bochechudo bem desenhado para os personagens, o filme agora traduz uma abordagem mais juvenil que infantil durante as cenas dos trabalhos criminosos dos cinco protagonistas, sem perder o foco da atração para o público infante para quem o filme foi criado, além de trazer piadocas de duplo sentido, que mesmo que não são pesadas, não combinam com esse tipo de produção.


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O primeiro ponto negativo, para quem assim como eu gosta do filme dublado, foi a troca integral dos dubladores dos cinco protagonistas. Dessa vez, a DreamWorks optou por excluir os star talents convidados para o primeiro projeto, e "Os Caras Malvados 2" removeu todo o brilho da atuação de Rômulo Estrela, Nyvi Estephan, Luis Lobianco, Babu Santana e Sérgio Guizé, que estrearam no empréstimo de vozes para personagens animados nas telonas, dando lugar a dubladores de ofício, que não fizeram um mau trabalho, entretanto, tiraram a recente nostalgia de quem viu o primeiro e gostou do que foi feito. 


O roteiro repete a mesma essência do primeiro filme, seguindo aquela premissa de todo filme de animação que envolve uma trama "perigosa". Uma trupe do bem — que aqui não podem nem ser considerados totalmente mocinhos — , um crime simbólico, parceria com rivais, um vilão — que dessa vez foram três — e uma pitada de romance, daqueles bem melosos para amolecer a história e dar uma aliviada no clímax da aventura. Além de explorar o espaço em meio ao trabalho dos vilões e uma construção para "salvar o mundo".


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Apesar do enredo seguir o mesmo ciclo vicioso e enjoativo que se vê em desenhos animados extremamente infantis, o ponto decepcionante, que chegou a surpreender negativamente dentro da sessão, foi o excesso de pancadaria em cenas onde realmente não precisaria explorar tanto desse artifício para construir a trajetória do vilão. Perifel impressiona quando traz a quebra da quarta parede, com um dos personagens conversando com o público diretamente, em momentos distintos em meio ao longa, aproximando o personagem de quem está na sala do cinema, causando boa surpresa.


Diferente do primeiro longa, "Os Caras Malvados 2" não me prendeu a atenção. Em cerca de trinta, quarenta minutos de filme, eu já estava mais concentrado em esvaziar meu pacote de pipoca, chocado com a perda de embalo do roteiro. Me animando com uma piada aqui, uma queda de personagem, ou a risada de um bebê se divertindo ao meu lado na sala do cinema.


O ponto forte, que me deixou até tranquilo em finalizar com essa nota, é o fan service trazido pelo diretor, que colocou, boas referências do cinema em momentos sugestivos ao longa, o que dá uma trégua nos detalhes mais decepcionantes do filme, e também traz uma clara menção a Elon Musk, no nome da empresa bilionária presente na trama.


E por favor, que não tenham mais sequências malvadas...


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