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Órfã 2: A Origem | Crítica (sem spoilers)


Para a alegria dos fãs da famosa Esther, vivida por Isabelle Fuhrman, A Órfã está de volta, após 13 anos. A sequência promete revelar o passado da personagem que ganhou o público e a crítica com sua atuação e história aterrorizante, baseada em fatos reais.


Isabelle Fuhrman

Para aqueles que não lembram, A Órfã apresentou ao universo dos filmes de terror, Esther, uma psicopata homicida com nanismo que se aproveita da sua condição para fingir ser uma criança e aterrorizar a vida das famílias que a adotam. Como bem sabemos sequências de filmes de terror nem sempre dão certo, devido a um certo desgaste ou esgotamento do tema. Infelizmente, A Órfã 2 segue esse padrão, no entanto há momentos de reviravoltas que se destacam no filme.



A historia segue, fielmente, o espaço tempo do primeiro, mas não o considero melhor que o primeiro, são diferentes. O estilo trash continua mais vivo do que nunca e nossa protagonista se apresenta muito mais sanguinária, agressiva e psicótica, mostrando a que veio. O longa trilha o clichê até certo ato, quando ocorre o nosso famoso plot twist. É interessante observar a mudança de rota, já que captou toda a minha atenção, arrisco dizer que foi algo a nível do que fizeram em Maligno. A mudança no tom do filme, claro, não era esperada, mas o tipo de saída para conseguir dar um sentido à sequências é comum, e ficou muito bom, diga-se de passagem.



No geral, o filme surpreendeu, mas também me dividiu, bem como entre o público que estava na sessão, pois também observo a reação das outras pessoas ao filme. Apesar das viradas no roteiro e interpretação, novamente, impecável e penetrante de Fuhrman, a produção pecou nos efeitos especiais, dando ao filme um ar "tosco" e não estou falando do trash, mas há uma cena, a qual Esther desfila no fogo; como ela não se queima é um mistério.



Além disso, sabemos que o Brasil tende a traduzir os títulos dos filmes no mais próximo do original, porém, nem sempre fica bom. Mas o caso de Órfã 2: A Origem a expressão "origem" não faz jus. Quem assistir ao filme esperando uma explicação para Esther ter os problemas mentais que tem, quem são os pais delas, onde cresceu exatamente ou como foi parar no Instituto Saarne, vai se decepcionar. O longa não explicou nada disso, salvo o verdadeiro nome de Esther, já divulgado na sinopse. Porém, a expectativa pode ser devido a tal tradução, já que o título original é Orphan: First Kill, algo como "primeira morte" ou "primeira matança", em tradução literal, se adequaria melhor as ações da personagem, tendo em vista que o filme retrata a primeira adoção e não sua origem real.



Por: J.V. Macedo


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