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Vingadores: Ultimato | Crítica

Sem spoilers!

Agora tudo irá mudar. O tempo passou. O universo cinematográfico da Marvel não será mais o mesmo. Vingadores: Ultimato é o verdadeiro ponto final de toda “Saga do Infinito”. O fim de uma grande e longa jornada e a despedida de personagens que cativaram toda uma geração nestes últimos 11 anos. Apesar de todas as teorias e especulações lançadas, Ultimato surpreendeu e trouxe de presente grandes surpresas atreladas aos risos, às empolgações e, também, às lágrimas que o público irá derramar enquanto estiverem nas salas de cinemas no mundo inteiro. O 22º filme do MCU foi uma verdadeira montanha russa de emoções e deixará verdadeiras reflexões sobre o porquê de nos tornarmos fortes e proteger aqueles que amamos.

O longa foi comandado novamente por Joe e Anthony Russo de Soldado Invernal, Guerra Civil e Guerra Infinita. Eles conseguiram mais uma vez equilibrar com maestria uma quantidade absurda de personagens, respeitando os enredos individuais e a superação de cada herói. Entre dramas e alívios cômicos, cada um encara a perda de uma forma diferente e é possível se identificar em alguns deles. Tudo isso sem perder o foco em Thanos e no caminho para o clímax do filme.

É impossível não notar o estrelato desta produção. Mesmo com pouco mais de 3 horas de duração, alguns personagens que são coadjuvantes não deixaram de ter um certo luxo, como foi o caso do Soldado invernal (Sebastian Stan), Falcão (Anthony Mackie) e a surpreendentemente Capitã Marvel (Brie Larson). Muitos destes personagens ganharam cenas de ação de tirar o fôlego. Os membros fundadores dos Vingadores continuaram convencendo de forma fascinante. Scarlett Johansson entrega uma Viúva Negra devastada pelos acontecimentos, mas que se mantém firme para ajudar o que restou da antiga equipe. Cris Evans e Robert Downey Jr. dominam as cenas que estão presentes e ficaram realmente bons em suas atuações, sendo os guias para os melhores arcos trabalhados durante esses 11 anos de MCU. Paul Rudd e o seu Homem Formiga assume bem o alívio cômico na trama junto com Thor (Christopher Hemsworth). Por fim, mas não menos magnífico, Josh Brolin novamente trabalha bem no papel do titan intergalático e ficará marcado na memória como um dos melhores vilões da história do cinema baseado em HQs.

Nem toda a lapidação de um texto crítico escrito neste site seria o suficiente para descrever toda a experiência vivida na sala do cinema. As emoções são realmente colocadas à prova durante o desenvolvimento do enredo. Mas vale uma ressalva: mesmo com todos os elogios, ainda assim, Ultimato é diferente de Guerra Infinita. É menos ação e mais conteúdo e complexidade. É como deve ser. É o encerramento das pontas soltas. É o final de diversos diálogos e as últimas lágrimas derramadas por aqueles que sempre lutaram pela paz e justiça na Terra e na galáxia. Valeu verdadeiramente a pena toda a jornada até aqui. Vingadores: Ultimato estará estreando nesta quinta feira (25). O dia em que entrará para a história do gênero.



Por Moezio Vasconcellos


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