The Power Broker | Matthew Rhys está em negociações para estrelar adaptação da Netflix
- Bruno Almeida
- há 10 horas
- 2 min de leitura
Atualizado: há 16 minutos

The Power Broker, a monumental biografia escrita por Robert Caro sobre o urbanista nova-iorquino Robert Moses, pode enfim ganhar sua primeira adaptação audiovisual. Matthew Rhys está em negociações com a Netflix para protagonizar o projeto, interpretando Moses.
O ator revelou a movimentação durante uma entrevista ao podcast Conan O'Brien Needs a Friend, da SiriusXM. Segundo ele, o interesse parte de um “grupo seleto” envolvido nas conversas com a plataforma, mas o processo esbarra na liberação dos direitos. Caro, afirmou Rhys, não tem objeções, mas agências e editoras ainda travam o acordo. “A proposta já foi feita. Eles realmente querem”, declarou.
Ainda não está definido se a adaptação será um longa ou uma produção televisiva, mas o tamanho e a complexidade do livro — 1.344 páginas — tornam uma minissérie a opção mais provável.
The Power Broker, publicado originalmente pela Knopf, da Penguin Random House, é considerado um dos grandes livros de não ficção do século XX. Em 2011, Oliver Stone chegou a ser contratado para dirigir uma adaptação para a HBO, com James Gandolfini e Peter Guber como produtores, mas o projeto não avançou.
A obra investiga como Robert Moses concentrou poder sem jamais ter sido eleito, tornando-se a figura mais influente da política urbana de Nova York entre as décadas de 1920 e 1960. Caro detalha como Moses construiu parques, avenidas, praias e áreas de lazer, mas também liderou expansões viárias que geraram impacto social profundo, incluindo a dispersão da população de baixa renda em Long Island.
O livro descreve ainda o funcionamento das autoridades públicas comandadas por Moses, especialmente o império conhecido como Triborough, uma estrutura que operava à margem do escrutínio público. Seus dossiês intimidavam adversários, sua influência alcançava sindicatos, bancos, a imprensa e instituições religiosas, e seu poder circulava por honorários, contratos e alianças políticas — tudo sustentado por sua habilidade em manipular a máquina estatal.
Fonte: Deadline

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