Reação em Cadeia - Crítica

Hans Ponfick
16 de set. de 2021
1 min de leitura

Reação em Cadeia conta a história de Guilherme (Bruno Gissoni), um honesto auditor que tem sua vida virada de cabeça para baixo, quando se vê forçado a trabalhar para esconder a corrupção de uma grande empresa com ligações com políticos, em vez de combatê-la.

Além disso ele se acaba por se envolver com o crime organizado, após se encontrar com sua paixão de infância Lara (Monique Alfradique), depois de vários anos sem se ver. A história segue com Guilherme bolando um plano para tentar resolver os dois problemas é ainda sair ileso.

O filme segue um pouco a pegada do filme Tropa de Elite, e da série O Mecanismo, contando com a narração de Guilherme em alguns momentos do filme, mas o filme não consegue empolgar. Na tentativa de manter o filme com um ritmo acelerado, o mesmo perde um pouco de profundidade, além de um tom meio dessoante durante a duração do filme, é os cortes muitas vezes distrai o telespectador.

Mesmo com o ritmo, tom e a continuidade não sendo perfeitos, o filme está longe de ser ruim. A história prende o telespectador, a maneira que Guilherme é apresentado ao mundo da corrupção é interessante, é a conclusão da história é bastante convincente.

Para o primeiro filme de ação do Márcio Garcia, fica um saldo positivo. Adoraria ver o que ele consegue fazer se tiver um pouco mais de orçamento.