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Pearl - Crítica sem Spoilers

Se 'X: a marca da morte' te deixou na ponta do assento, esse prequel vai te deixar querendo sair do cinema.

Filmes de terror, horror ou suspense têm dificuldade em se destacar no mar de produções que são lançadas anualmente. Após filmes slasher e longas como Pânico 5 ou filmes menos divulgados, como Noites Brutais, é difícil separar um filme de terror que valha o seu tempo.


Mas, com a chegada do filme "X" do diretor Ti West aos cinemas, que simula um slasher dos anos 80, mas atualizado para os dias atuais, e se mantém atemporal para uma nova audiência, já podemos dizer que ele se destaca.

Quando soube que um prequel desse filme estava sendo lançado, como fã do primeiro filme, fiquei cético. No entanto, quando o lendário cineasta e vencedor do Oscar, Martin Scorsese, ficou apavorado com “Pearl”, a ponto de se sentir obrigado a escrever sobre o filme em suas redes sociais, eu mudei de opinião. O diretor de “Os Bons Companheiros” elogiou o filme e o chamou de perturbador, dizendo que ele o deixou sem dormir.

Sem revelar muito, o filme revisita o passado de uma das personagens que, em "X", infernizou o grupo de atores em seu quintal. Jovem e presa na fazenda de seus pais, Pearl aguarda o retorno de seu noivo da guerra, enquanto tenta lutar e construir seu futuro como atriz.

O que torna essa experiência tão diferente, mesmo como um filme de terror, é exatamente como o diretor abraça os clichês sem ser óbvio, embora as histórias sejam bem diferentes. Além disso, Ti West é habilidoso em dirigir e enquadrar belas cenas que valorizam essa personagem e sua relação com o cenário. Antes compartilhada com vários atores, Mia Goth, que está em alta depois de ter participado de dois longas, encerra esse universo assombroso como uma trilogia chamada Maxxine, mostrando que ela é uma atriz talentosa.


Depois de receber ótimas críticas por seu trabalho no filme "Infinity Pool" com Alexander Skarsgård, Mia entrega uma performance digna de Oscar em "Pearl". Sua personagem tem uma mente tão complexa que se torna uma figura peculiar e imponente para quem a assiste.

O fato de ser tão diferente de "X" e sua trama slasher mostra que este é um filme mais lento, que nos envolve gradualmente. Embora haja mortes sangrentas e violentas, é menos sobre a contagem de corpos e mais sobre o desenrolar de uma mente que já estava quebrada desde o início.



Mia Goth é a nova queridinha de Hollywood para filmes de terror/horror, competindo com as já estabelecidas Anya Taylor-Joy e Florence Pugh. Infelizmente, como sempre, elas provavelmente serão esnobadas durante as premiações.


Mia Goth, agora como produtora e roteirista, e com o diretor Ti West, estarão nas telonas ainda este ano em "Maxxxine", para fechar essa trilogia fora da caixa.


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