Alan Arkin, que ganhou um Oscar por Pequena Miss Sunshine, foi indicado por Argo e dois outros filmes e também ganhou um Tony Award, morreu nesta quinta-feira em sua casa em San Marcos, Califórnia. Ele tinha 89 anos.
A notícia foi anunciada na manhã desta sexta-feira por seus filhos, os atores Adam, Matthew e Anthony em um comunicado conjunto. O filho Matthew disse ao The New York Times que Arkin sofria de doenças cardíacas.
A declaração dizia: “Nosso pai era uma força da natureza excepcionalmente talentosa, tanto como artista quanto como homem. Um marido amoroso, pai, avô e bisavô, ele era adorado e sua falta será profundamente sentida”.
Além de seu trabalho no cinema vencedor do Oscar, Arkin ganhou um Tony Award (por atuar em Enter Laughing) e foi indicado ao Tony por dirigir The Sunshine Boys), e foi indicado a seis prêmios Emmy, mais recentemente pela comédia da Netflix O Método Kominsky em 2019 e 2020.
Arkin nasceu em 1934 no Brooklyn. Sua família era de imigrantes judeus da Rússia e da Alemanha. Seu pai era um artista e escritor, e sua mãe era professora. Ele fez sua primeira aparição na tela grande como um cantor não creditado em Ao Compasso do Calypso de Fred Sears. Arkin fez sua estreia na Broadway no musical From the Second City. Em seguida, ele estrelou como David Kolowitz na comédia da Broadway Enter Laughing, pela qual ganhou o Tony.
Arkin ganhou sua primeira indicação ao Oscar na categoria de Melhor Ator por seu primeiro papel substancial na tela na comédia de 1966 de Norman Jewison, Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!. Arkin foi indicado novamente em 1968 por seu papel como um mudo em Por Que tem de ser Assim?, de Robert Ellis Miller.
Ele finalmente ganhou um Oscar em 2006 pelo que foi descrito na época como uma atuação de retorno na comédia adolescente cult Pequena Miss Sunshine, estrelada por Steve Carell, Toni Collette e um jovem Paul Dano. Ele seguiu com uma atuação indicada ao Oscar no vencedor de Melhor Filme de Ben Affleck, Argo.
Arkin registrou mais de 100 créditos de longa-metragem ao longo de sua carreira de décadas. Filmes notáveis incluem Catch-22, Edward Mãos de Tesoura, Duas Ovelhas Negras, O Outro Lado de Beverly Hills e Um Clarão nas Trevas, onde estrelou ao lado de Audrey Hepburn.
Arkin também recebeu uma indicação ao Emmy por seu papel como Harry Rowen em Segredos do Pentágono em 2003. Seu outro trabalho notável na televisão inclui interpretar Leon Felhendler em Fuga de Sobibor e, mais recentemente, como a voz de JD Salinger na série animada da Netflix, BoJack Horseman.
Ele também teve uma carreira significativa na Broadway, tanto como ator quanto como diretor. Juntamente com seu Tony Award de 1963 de Melhor Ator/Peça por Enter Laughing, ele foi indicado ao Tony em 1973 por sua direção da produção original do agora clássico de Neil Simon, The Sunshine Boys, estrelado por Jack Albertson e Sam Levene. Outros créditos de atuação na Broadway incluem From the Second City, de 1961, e Luv, de 1964 . Ele dirigiu Hail Scrawdyke! em 1966, Molly em 1973 e, mais recentemente, Taller Than a Dwarf em 2000.
Arkin deixa três filhos, Adam, Matthew e Anthony, e sua terceira esposa, Suzanne Newlander Arkin, com quem se casou em 1999.
Fonte: Deadline
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