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Madame Teia | Crítica sem spoilers

Mais um filme desse universo tenebroso que a Sony vem criando com os vilões do Homem Aranha, acaba de chegar aos cinemas. E aqui vai a minha opinião sincera sobre essa obra no mínimo peculiar.


Antes de sua estreia já podíamos sentir que esse filme tinha uma premissa muito genérica graças aos trailers, sinopses e todo o material ao redor do longa, mas não sabíamos que ele seria insultante (no quesito adaptação de quadrinhos). Se você por acaso não conhece nada da personagem ou não vive na bolha dos super-heróis pode achar que esse é um filme bom até porque ele irá te entreter, mas aos amantes das histórias que envolvem os vilões do Aranha, sinto lhes informar que se optarem por assistir as duas horas do filme irão se estressar.


Os primeiros dez minutos já te entregam uma das cenas mais bizarras do cinema e consequentemente mostram que tipo de filme você deve esperar. O trailer sem dúvida entrega algo totalmente diferente do que você irá assistir! O fato de ser mais um filme de origem de "super-herói" já o torna desinteressante, pelo fato de já termos visto isso em vários outros filmes (que inclusive fazem da maneira certa), mas como se não bastasse, Madame Teia decide não usar absolutamente nada que te lembre que isso é um filme de herói. Então não espere boas cenas de ação, bons efeitos especiais ou uma trilha sonora épica já que nem mesmo uma filmografia boa o filme consegue ter.


Motivação é uma palavra que não existe no dicionário desse filme, já que todos os personagens fazem as coisas apenas por conveniência do roteiro. O maior exemplo disso é o vilão! É no mínimo vergonhoso o jeito que tudo que envolva o personagem é simplesmente jogado na tela da forma mais tosca possível, resultando em um filme chato e previsível já que você sabe exatamente tudo que vai acontecer na próxima cena.


O filme também falha miseravelmente em cativar os personagens e fazer suas histórias serem algo para você se apegar, rir ou se emocionar afinal, tudo aqui é raso o suficiente para fazer dessa uma obra esquecível.


Eu não colocaria a culpa desse desastre no elenco, afinal temos alguns nomes interessantes envolvidos como a própria Dakota Johnson, Emma Roberts, Sydney Sweeney e Isabela Merced, mas infelizmente elas não são suficientes para evitar o grande caos que o roteiro de Matt Sazama, Burk Sharpless e a direção de S.J Clarkson fizeram. Com isso fica nítido que o filme não passou de um grande desperdício de elenco e orçamento.


Madame Teia reforça a ideia de que a Sony está mais interessada com os lucros que os personagens do núcleo do Homem Aranha podem trazer do que com a qualidade de suas histórias.




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