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Juntos | Crítica Sem Spoilers

  • Foto do escritor: Sammy Liuara
    Sammy Liuara
  • 14 de ago.
  • 3 min de leitura

Juntos acompanha um casal disfuncional cuja união é posta à prova quando uma força estranha e sobrenatural toma conta de seu relacionamento. Tim (Dave Franco) e Millie (Alison Brie) cuja relação conturbada e já abalada é levada ao limite após se mudarem para uma cidade isolada no interior dos Estados Unidos.


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O filme já inicia oferecendo um leve gostinho do que será sua maior trama, mas não entrega muito, apenas o suficiente para despertar curiosidade. É aquele tipo de introdução que instiga, mas não explica nada, o que funciona bem para um começo. Logo depois, conhecemos os protagonistas e sua dinâmica como casal. Desde as primeiras cenas, fica claro que não estamos diante de um relacionamento perfeito, e o roteiro deixa pistas sutis dos problemas que os envolvem e que mais tarde terão papel fundamental na história.


Tim e Millie formam um casal esquisito e se parar pra perceber nem sequer parecem um casal de verdade. Tim carrega um trauma que o filme não faz questão alguma de explorar ou explicar de forma mais profunda. Bom, pra não dizer que esse trauma é totalmente deixado de lado, houve uma tentativa de explicar o que ele enfrenta, mas a abordagem é tão rasa e superficial que o resultado é quase o mesmo que não ter explicado nada. E nem preciso dizer que é totalmente irrelevante para a narrativa.


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A grande trama do filme até consegue prender a atenção de quem está assistindo, mas ao mesmo tempo provoca uma constante pergunta: por que tudo isso está acontecendo?


E mais uma vez, o roteiro falha em oferecer respostas. No final, há uma tentativa fraca e apressada de contextualizar os acontecimentos, mas nada que realmente faça o público pensar: “Ah, então é por isso que essas coisas estão acontecendo com eles.” Quando parece que finalmente virá uma explicação de respeito para que quem está assistindo entenda do que se trata, não, mais uma vez batemos com a cara na porta… ela simplesmente não existe. É uma pena, de verdade, porque a trama em si é boa e poderia ter sido ainda melhor se tivesse explorado a origem e o real motivo por trás do problema central que move o filme inteiro.


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Se há algo realmente bom em Juntos, é a atuação dos protagonistas. Dave Franco e Alison Brie entregam performances ótimas do início ao fim, com destaque para Franco, que carrega grande parte da carga emocional da história. A intensidade com que ele transmite o desespero e horror do personagem faz com que por alguns momentos o público até esqueça das faltas de explicação do roteiro. No fim das contas, eles salvaram o filme e isso é uma coisa boa, já que não há tantos outros pontos positivos a se destacar.


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O final, que poderia ter dado consistência a toda a história, repete o mesmo erro presente ao longo do filme inteiro. Ele simplesmente ACABA. Não deixa uma pulga atrás da orelha, não provoca sentimento de revolta, não entrega uma solução, nem desperta a curiosidade para se pesquisar mais sobre o assunto. É como se encerrasse sem sentido algum e, para piorar, ainda inclui uma quebra de tempo do nada, que finaliza mais uma situação sem explicação nenhuma.


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No fim das contas, Juntos consegue manter apenas uma coisa do início ao fim, sem vacilar ou desviar: não explicar nada.


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