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Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes | Crítica sem spoilers

Após longos oito anos de espera, a franquia Jogos Vorazes ressurgiu das cinzas com a sua nova parcela, Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.


Primeiro preciso dizer que se você por acaso não assistiu nenhum dos outros quatro filmes não se preocupe em achar que não entenderá nada, no máximo talvez você não irá vibrar com os easter eggs mas, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um convite de entrada para mergulhar no universo de Suzanne Collins.


O filme é situado aproximadamente 60 anos antes do período de Katniss Everdeen e o foco aqui é no jovem Coriolanus, antes de se tornar o temido Presidente Snow.

O filme é divido em três núcleos que vão aparecendo e situando o telespectador do que está por vir. Inicialmente conhecemos o personagem que irá carregar o longa, Coriolanus Snow interpretado por Tom Blyth, e o filme faz um excelente trabalho apresentando e desenvolvendo o personagem não o romantizando como um herói mas dando ao longo dos núcleos pequenas camadas de que logo ele irá se tornar o presidente de Panem que todos odiamos.


Devo dizer que mesmo você, amante do Jogos Vorazes que já está acostumado com o tom dos filmes irá se chocar com tantas descobertas de como eram os primeiros jogos! Em A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes a ação não demora tanto para começar como era de costume nos filmes protagonizados por Jennifer Lawrence, os jogos estão mais vorazes do que nunca mas lembre-se que o foco da história é o Snow, então o filme apesar de usar e abusar dos violentos jogos vorazes não irá focar e terminar com eles.

A trilha sonora aqui brilha acompanhando os momentos tensos, sombrios e alegres do filme (um adendo para Rachel Zegler que tem um talento musical excepcional e manda muito bem nessas cenas específicas). O diretor veterano na franquia Francis Lawrence com a ajuda da própria autora dos livros Suzanne Collins com Michael Arndt e Michael Lesslie atuando no roteiro, fazem deste um dos melhores filmes da franquia pois, em nenhum momento do filme você lembra que ele terá duração de quase 2h 40m, já que a trama se desenvolve sempre de um jeito a te fazer querer saber mais sobre o que vai acontecer.


Eu diria que um dos poucos erros da direção foi o exagero das cenas "musicais" levando em consideração que esse é um contexto que já existe no universo e já foi nos apresentado, aqui do meu ponto de vista temos um pequeno excesso dessas cenas, que talvez cause estranheza em quem não conhece a franquia mas, não é nada que irá estragar a sua experiência.

Diferente do próprio Tom Blyth, Peter Dinklage e Hunter Schafer que interpretam de maneira incrível seus personagens, Rachel Zegler e Viola Davis parecem não ter compreendido a proposta do filme tão bem, entregando as vezes uma atuação um tanto exagerada de seus personagens, principalmente Jason Schwartzman se comparado ao apresentador icônico dos filmes anteriores.


De modo geral, Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é um tributo fenomenal para quem estava com saudade da franquia. Afinal esse filme que com bons diálogos, boas cenas de ação, desenvolvimento de personagem e claro um bom plot twis, merece a sua atenção. O filme está agora em exibição nos cinemas.



Por: Camylle Helen


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