O ator disse que estúdios e streamings "realmente precisam repensar como você faz negócios e compartilha a riqueza com as pessoas. Caso contrário, tudo isso vai desmoronar".
Enquanto estava nas linhas de protesto na sexta-feira para o primeiro dia da greve dos atores, Sean Gunn não se conteve em criticar a Netflix pela falta de resquícios que recebeu por seu papel em Gilmore Girls.
O ator, irmão do chefe da DC, James Gunn, disse ao The Hollywood Reporter que “queria particularmente sair e protestar contra a Netflix” porque, apesar do sucesso contínuo da série desde que estreou em 2000, ele não foi compensado.
“Eu estive em uma série de televisão chamada Gilmore Girls por muito tempo, que trouxe lucros enormes para a Netflix”, explicou ele. “Tem sido um de seus shows mais populares por muito tempo, mais de uma década. Ele é transmitido repetidamente, e não vejo quase nada da receita que vem disso."
Gunn interpretou Kirk, um residente peculiar que vivia em Stars Hollow, na série que originalmente durou sete temporadas de 2000 a 2007. Ele então reprisou seu papel no revival da Netflix em 2016, Gilmore Girls: A Year in the Life, ao lado de Lauren Graham e Alexis Bledel.
A estrela de Guardiões da Galáxia começou a chamar o co-CEO Ted Sarandos e o presidente executivo Reed Hastings por darem “bônus uns aos outros na casa das dezenas de milhões de dólares”.
“Não entendo por que eles não podem diminuir esses bônus para compartilhar mais a riqueza com as pessoas que criaram o conteúdo que os enriqueceu”, continuou ele. “Realmente é uma farsa. E se a resposta for: 'Bem, é assim que os negócios são feitos, é assim que os negócios corporativos funcionam', isso é péssimo. Isso faz de você uma pessoa má. E você realmente precisa repensar como faz negócios e compartilha a riqueza com as pessoas. Caso contrário, tudo isso vai desmoronar.”
O drama, que inicialmente foi exibido na WB e, eventualmente, na CW, tem sido um título popular para a Netflix desde que foi adicionado ao streaming há quase uma década. Mas, com base na forma como os acordos atuais são estruturados, só porque um programa está tendo um bom desempenho em um streaming não significa que os atores estão recebendo cheques residuais maiores.
Fonte: The Hollywood Reporter
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