Games | CEO da Epic Games diz que alerta do uso da IA em jogos "não faz sentido" e que tecnologia será mais presente no futuro
- Arthur Pessoa
- há 24 minutos
- 2 min de leitura
O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, reacendeu o debate sobre o uso de inteligência artificial na indústria dos videogames. Em uma postagem recente nas redes sociais, Sweeney afirmou que exigir rótulos de “conteúdo feito com IA” em lojas digitais — como faz a Steam — “não faz sentido”, porque, segundo ele, a IA “estará envolvida em quase todas as produções futuras”.
Para Sweeney, esse tipo de divulgação faz mais sentido em contextos como galerias de arte ou marketplaces de conteúdo, espaços onde é essencial preservar a autoria e os direitos de licenciamento. Nos games, no entanto, ele acredita que a IA está caminhando para ser parte natural do processo criativo e produtivo, o que tornaria a etiqueta de “feito com IA” desnecessária.

A declaração não chega sem polêmica: muitos desenvolvedores e jogadores veem a rotulagem como uma forma de transparência, permitindo ao consumidor saber se um jogo usou IA em arte, vozes, scripts ou outras partes do desenvolvimento. Alguns estudiosos apontam que o uso indiscriminado de IA pode impactar negativamente a qualidade ou a originalidade dos títulos, especialmente se for usado para substituir trabalhos artísticos humanos, em vez de servir apenas como ferramenta auxiliar.
De todo modo, as palavras de Sweeney refletem a direção que muitos dentro da indústria acreditam ser inevitável: a integração cada vez mais ampla da IA no desenvolvimento de jogos. Se sua visão prevalecer, a diferença entre “jogos criados com IA” e “jogos tradicionais” pode deixar de existir e os debates sobre ética, direitos autorais e qualidade artística tendem a ganhar ainda mais força.
Fonte: IGN Brasil

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