A Bruxa de Blair chegou nas telonas mundiais no final dos anos 90, sendo sucesso absoluto de bilheteria, causando pânico e tenção, tanto por sua historia contada sobre a visão de primeira pessoa, quanto por sua inteligente estratégia de marketing, que brincou com a imaginação de todos os telespectadores. Com a direção e o roteiro de Eduardo Sánchez e Daniel Myrick, a história de jovens cineastas que entram em uma floresta e são amaldiçoados, ganhou toda uma geração, se tornando um marco atemporal, tendo sua icônica cena de terror em primeira pessoa sendo parodiada em filmes e animações.
Sinopse:
Um grupo de estudantes de Milwaukee, durante uma viagem para acampar em uma das florestas da região, decide penetrar ainda mais no coração das árvores do que o previsto e acaba descobrindo que a floresta esconde seres perigosos.
Com uma duração de 81 minutos, o filme teve o orçamento de 60.000 USD, e arrecadou uma bilheteria mundial de 248,6 milhões USD. A Bruxa de Blair foi um sucesso absoluto, se tornando uma das maiores referências no gênero de câmera na mão e principalmente de marketing. Por seu feito nas telonas o filme foi indicado ao People's Choice Award na categoria de Melhor Filme de Drama, Prêmio do Sindicato de Produtores da América por Produtor Mais Promissor em Filmes Teatrais e British Independent Film Award na categoria de Melhor Filme Estrangeiro - Falado em Inglês.
Algumas curiosidades:
O monólogo "I'm sorry" realizado por Donahue perto do final do filme, tornou-se tão famoso que algumas pessoas até fizeram paródia com a frase. Porém, o que poucos sabem, é que a atriz levou a câmera para um local isolado na floresta e filmou tudo sozinha, apenas com a indicação do roteiro.
Durante a realização das filmagens, os diretores Daniel Myrick e Eduardo Sanchez utilizaram um método incomum: deram o mínimo de material para os atores e os deixaram na mata, cada um com uma câmera de vídeo. A produção do filme apenas entrava em contato com os atores ocasionalmente e através de bilhetes que diziam o que cada um devia fazer.
Alguns membros do público tiveram experiências traumatizantes com o filme, chegando a sentir enjoo pelo movimento da câmera (que permaneceu em mãos o tempo todo). Certas pessoas até mesmo vomitaram nas salas de cinema.
O corte original do longa-metragem teria duas horas e meia, um tempo extremamente maior do comum a filmes de terror. No final das contas, o filme foi reduzido para 81 minutos.
A Bruxa de Blair foi um dos primeiros filmes a usar uma campanha de marketing viral, que indicava que os três personagens principais realmente haviam se embrenhado na floresta para rodar um documentário e nunca mais foram vistos – deixando para trás peças fílmicas nunca antes vistas. Os três atores inclusive foram aconselhados a não fazer aparições públicas para aumentar o mistério da produção.
Heather Donahue admitiu que houve uma repercussão consideravelmente negativa depois que o filme foi lançado, por sua associação a ‘A Bruxa de Blair’. Ela inclusive chegou a revelar que teve encontros ameaçadores ao longo de sua vida e teve dificuldade em encontrar outros trabalhos. A mãe de Donahue, por sua vez, recebia diversas ligações de condolências pela suposta morte da filha.
No roteiro original, a bruxa titular deveria ser vista no filme. À medida que os personagens corriam para fora de suas barracas, o cinegrafista do grupo iria mover a câmera para o lado e mostrar uma mulher branca usando um vestido de gala. Entretanto, o cinegrafista esqueceu de fazer o movimento durante as filmagens e a cena não foi regravada.
O filme tem uma das produções mais rápidas da história: s gravações duraram apenas oito dias. Entretanto, a edição durou oito meses.
O filme está atualmente disponível na HBO Max, Amazon Prime e Star+.
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