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Capitã Marvel | Crítica

Atualizado: 8 de mar. de 2019

Sem Spoilers

Finalmente a espera terminou. O novo filme do MCU está entrando nos cinemas hoje (07) e veio com a promessa de explorar algumas lacunas do passado da cronologia cinematográfica, visto que o enredo de Capitã Marvel se passa nos anos 90. Apesar de uma forte protagonista, o filme é episódico e simples, assim como foi Homem-Formiga e a Vespa. Com um roteiro direto e a presença de personagens já conhecidos, Capitã Marvel é uma boa história de origem e permitirá que Vingadores: Ultimato siga sem precisar de muitas explicações quanto à heroína.

O poder de Carol Danvers (Brie Larson) é bastante explorado e ela merece a posição de uma das mais fortes personagens do MCU. Mas, ainda assim, não fica totalmente claro se conseguiria derrotar Thor ou Thanos em um duelo. Neste quesito, pelas diversas expectativas semeadas pelos Estúdios Marvel, o longa pode abrir e trazer mais questionamentos. Sobre as raças alienígenas mostradas no filme, aqueles que acompanharam as diversas teorias e fontes sobre como os Skrulls entrariam neste universo ou que imaginaram um filme que seria a ponte com uma possível nova fase que exploraria a saga Invasão Secreta e/ou tantas outras, provavelmente sairão surpresos. Mesmo não sendo um grande plot twist, vale a pena para gerar mais especulações sobre as próximas adaptações. Então, desta forma, a produção também se coloca como um longa de introdução entre tantos outros já produzidos até o momento.

A produção tem seus atos muito bem definidos, mesmo que apresentando um roteiro levemente embaralhado no sentido cronológico. O resultado, no final das contas, é exatamente como em Capitão América: O Primeiro Vingador, um filme que possui grande potencial, mas que não é explorado ao máximo. A diferença aqui é que o diagnóstico da problematização é fácil de se obter, já que ele está, em sua totalidade, na porção final das elipses temporais do MCU. Em Capitã Marvel, há problemas menos evidentes por mais tempo. É um enredo constante e que inclui sequências de ação com belos efeitos práticos e especiais, principalmente no rejuvenescimento de Fury (Samuel L. Jackson) e Coulson (Clark Gregg), e este feito é alcançado mesmo com as evidências de próteses presentes nos Skrulls.

Capitã Marvel apenas peca por não ter ousadia, algo que os Estúdios Marvel possuem de sobra para repetir a receita de Pantera Negra (não vamos esquecer das conquistas e indicações no Oscar 2019). Mas essa falha não condena o filme. No final temos um longa de origem digno para a Capitã, mesmo que ele não tenha voado tão alto assim.



Por Moezio Vasconcellos


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