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Bumblebee | Crítica

  • Foto do escritor: Moezio Vasconcellos
    Moezio Vasconcellos
  • 4 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Quando se discute sobre a franquia Transformers, a primeira coisa que vem em mente são as cenas exageradas e os longos períodos de pôr do sol comandados pelo cineasta Michael Bay. Na saga dos nativos de Cybertron, o diretor encontrou uma maneira de abusar de suas ideias e visões e, com o tempo, esses filmes eram muito mais a expressão de seu realizador do que a real essência dos Transformers criados pela Hasbro. O mais recente longa, antes de Bumblebee, Transformers: O Ultimo Cavaleiro, fez uma mistura de mitologia da Idade Média com o cânone confuso dos Autobots e dos Decepticons, o que arriscou bastante a manutenção da franquia nos cinemas.

Mas, quando as esperanças já tinham se esvaído, eis que surge um filme despretensioso, de trama simples e coesa e que aposta na nostalgia oitentista como marca de enredo. É incrível finalmente poder entender os movimentos de cada Transformer em uma cena de ação. Em todos os filmes anteriores, na tela grande, muitas vezes os espectadores ficavam completamente perdidos no meio de tantas engrenagens e peças metálicas voando por aí.

Bumblebee explora o sentimentalismo e as relações como o combustível principal da trama. Após uma sequência inicial espetacular sobre a guerra em Cybertron, o filme muda totalmente a dinâmica e passa a focar em Charlie (Hailee Steinfeld), cujo pai faleceu e deixou como legado o interesse por mecânica e automóveis. O encontro com um fusca amarelo abandonado em um ferro-velho, é a essência do enredo, encaixando muito bem as cenas ao longo da trama.

Por focar muito mais na amizade de Charlie e Bee e na superação da perda do que em guerras galácticas, grande parte de Bumblebee ocorre sem suspense e ameaças – apesar dos vilões Decepticons sob responsabilidade de Angela Bassett e Justin Theroux. É como se aquela animação dos anos 80, cheia de cores e diálogos leves, fosse adaptada para este longa, incluindo os hits e embalos oitentistas. Sim! A trilha sonora deste filme é um verdadeiro "beijo na alma".

Bumblebee conseguiu fazer algo que até então parecia ser impossível. Trouxe de volta a empolgação e os bons sentimentos em assistir um filme sobre Transformers. Provavelmente a produção irá conquistar a maioria dos fãs que queriam um entretenimento leve e despretensioso. Bumblebee, com toda a certeza, é o melhor filme desta franquia que parecia enterrada!


Nota: 9,0/10,0


Por Moezio Vasconcellos


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