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Avatar: O Caminho da Água - Crítica Sem Spoilers

Após 13 a tão aguardada sequência do maior blockbuster da história do cinema esta entre nós. Avatar: O Caminho da Água acaba de estrear nos cinemas, porém a espera valeu a pena? O filme ainda é relevante? Consegue superar seu antecessor? Confira abaixo!

Não dá para começar a descrever Avatar, sem falar de seu idealizador, produtor, editor, roteirista e diretor, James Cameron. O aclamado cineasta vem fazendo seu nome desde os anos 80, onde já se mostrava ambicioso em seus projetos, que foi se mostrando um diretor fora do comum, com seus filmes escalando para o épico projeto após projeto.


Após sucessos de público e crítica com filmes como Aliens: O Resgate, O Segredo do Abismo, O Exterminador do Futuro 1 e 2. Cameron começou a tomar seu tempo, e escalar seus projetos ao extremo, como aconteceu com seu sucesso absoluto de 1997, Titanic, que foi um marco para época em questão de escalas, sucesso de público e crítica, arrebatando US$ 2.202 bilhões em bilheteria e levando 11 estatuetas para casa.

Mas para o megalomaníaco James Cameron ainda não era o suficiente. A ideia de Avatar já caminhava com o cineasta a bastante tempo, porém segundo o mesmo a tecnologia da época não estava pronta para a visão macro de Cameron. 12 anos após seu seu último trabalho como diretor em 2009 chegava as telonas Avatar, com todo seu esplendor e sua tecnologia revolucionária em 3D, o resto é história.


Avatar: O Caminho da Água, sequência direta de Avatar chega depois de longos 13 anos, e muitas especulações cercando o longa, entre elas se os aspectos tecnológicos seriam algo nunca antes vistos, e o mais importante se conseguiria atingir ou pelo menos chegar perto dos quase US$ 3 bilhões que o primeiro filme vem fazendo até hoje. Posso dizer que sim para o primeiro questionamento e para o segundo vamos ter que esperar para ver.


Apesar de ter visto o primeiro Avatar na época de seu lançamento, e estar no meio de todo o barulho que o filme estava fazendo, não foi um filme que me marcou naquele ano, achei o longa tecnicamente deslumbrante, porém raso em sua narrativa, foi um filme que achei tão esquecível que só vim assistir novamente uma semana antes da estreia de Avatar 2.

Avatar: O Caminho da Água segue novamente Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) que estão vivendo felizes juntos com outros Na'vi's. Eles agora são pais do filho mais velho Neteyam (Jamie Flatters), do filho mais novo Lo'ak (Britain Dalton) e da filha Tuktirey, também conhecido como Tuk (Trinity Jo-Li Bliss). Eles adotaram Kiri, que foi criada a partir do avatar da falecida Dra. Grace Augustine (Sigourney Weaver). Tudo vai bem até que um inimigo do passado retorna com um único objetivo: Vingança.


O primeiro ato do filme cai em algumas das armadilhas que o primeiro Avatar cai quase em sua totalidade, personagens são introduzidos e reintroduzidos sem muito desenvolvimento, principalmente a colônia de humanos que já estavam estabelecidos em pandora, pode ter sido proposital para dar margem para um maior plot para uma possível sequencia? Podem ter sido reduzidos na sala de edição, para uma possível versão estendida? Talvez!

Temos vários momentos emotivos na trama, principalmente um que ocorre no último ato que Cameron e os roteiristas não dão o peso necessário para podermos processa-lo, e já parte novamente para ação desenfreada.


Mas independente desta trama simplificada vamos dizer, o filme já nos pegou pela mão e nos levou para dentro de pandora, os efeitos em CGI do filme estão primorosos, é aqui que Cameron nos ganha, é aqui que ele se destaca dos outros cineastas.

Avatar: O Caminho da Água é sem dúvida o filme mais bonito que eu já vi até os dias de hoje, seus efeitos visuais juntos com a imersão do seu incomparável 3D, nos insere num universo de maravilhas visuais, todos os elementos podem ser vistos, desde uma flor no background, até uma folha caindo e se projetando da tela é visivelmente detalhada, não importa se a cena se passa a noite ou durante o dia, tudo está lá para ser contabilizado.


As cenas de ação são um deleite a parte, diferente de outros longas com uso pesado de cgi, alguns diretores optam por escurecer mais a cena, ou até exagerar nos cortes. No longa Cameron não teve medo de mostrar suas cenas de ação, voo e luta em plena luz do dia e com todos seus detalhes.

Mas o destaque mesmo vai para os Na'vi's, que quando estamos vendo suas expressões, seus movimentos e até interações com humanos, é fácil se perder e achar que realmente é uma raça alienígena que Cameron abduziu de outro planeta e as jogou no set de filmagem, outra coisa de arregalar os olhos são as cenas com os Na'vi's aquáticos, sem dúvida o ponto alto do filme são as imagens capturadas nas cenas embaixo d'água.

O elenco do filme está em ótima forma, destaque para Zoe Saldaña que mesmo deixada de escanteio em vários momentos quando aparece rouba a cena, Sam Worthington até que tenta entregar, porém já vimos em obras anteriores que o ator tem alcance limitado, aqui não é diferente mesmo por trás da captura de movimento, o elenco de apoio também faz sua parte, especialmente os filhos de Jake e Neytiri.


Avatar 2 está longe de ser uma obra prima, não o considero nem o melhor filme do ano, talvez o mais ambicioso. Seu roteiro simples e com referencias claras a obras anteriores do diretor, como Aliens: O Resgate, O Segredo do Abismo e do próprio Titanic, mostrando que Cameron sempre permeia por essa fórmula.

No entanto o filme entrega o que foi proposto, efeitos de encher os olhos, a trilha sonora é fantástica e aumenta ainda mais nosso sentimento de imersão. E apesar de tudo, ainda conseguiu ser bem melhor em tudo que o primeiro filme.


Como o ponto forte do filme são são seus efeitos visuais e não sua narrativa, recomendo que veja o filme no cinema, na maior tela que você encontrar e de preferencia em 3D.


Vale o preço do ingresso pela experiência, atualmente não há nada igual ou próximo a Avatar: O Caminho da Água, sei que desta vez com certeza verei novamente.


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