Após o interesse da Paramount, Netflix entra na disputa para comprar a Warner Bros.
- Bruno Almeida

- 19 de set.
- 2 min de leitura

Um novo capítulo pode estar se desenhando na disputa pelo futuro da Warner Bros. Discovery. Após a fusão entre Paramount e Skydance em agosto, que alimentou especulações sobre uma possível aquisição do estúdio sob o comando de David Ellison, surge agora um competidor inesperado: a Netflix.
De acordo com o Puck News, a plataforma de streaming estaria avaliando uma oferta focada apenas no estúdio e no braço de streaming da WBD, em contraste com a proposta mais abrangente da Paramount-Skydance, que incluiria redes de TV a cabo e outras divisões. A movimentação ganhou ainda mais atenção após Ted Sarandos, CEO da Netflix, ser visto em Las Vegas ao lado de David Zaslav, chefe da WBD, durante a luta entre Terence Crawford e Canelo Álvarez.

A negociação, porém, não seria simples. O preço elevado da WBD, somado às dívidas da companhia e às discussões sobre a cisão de suas redes de cabo, indica que qualquer acordo demandaria tempo e cautela. Ainda assim, a entrada da Netflix na disputa poderia alterar significativamente o equilíbrio de poder em Hollywood, transferindo parte de um estúdio tradicional para uma empresa que construiu sua identidade no streaming.

Enquanto isso, a Warner Bros. vive um momento de destaque nas bilheteiras. Produções recentes como Pecadores de Ryan Coogler, A Hora do Mal de Zach Cregger, o filme de Minecraft estrelado por Jack Black e o aguardado Superman de James Gunn consolidaram uma sequência de sucessos inédita, com seis lançamentos consecutivos ultrapassando a marca de 40 milhões de dólares na estreia. O calendário futuro também é promissor, com títulos como Uma batalha Após a Outra, de Paul Thomas Anderson, e novas produções do DCU.

Seja com Ellison, Sarandos ou outro pretendente, o destino da WBD segue em aberto. No entanto, a simples possibilidade de uma gigante do streaming como a Netflix assumir o controle de um estúdio histórico já representa um sinal de como o cenário do entretenimento pode estar prestes a mudar.
Fonte: Collider






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