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1917 | Crítica

Sem spoilers!


Um grande filme estreou nos cinemas! O longa intitulado 1917 é um épico do diretor Sam Mendes, que possui no currículo filmes como Beleza Americana e 007: Operação Skyfall. O filme é ambientado durante a primeira grande guerra e comparado aos filmes esperados que estrearam recentemente, 1917 é bastante conciso em sua duração de 2 horas, entretanto, ainda com um tempo não tão longo, seu escopo não é menos grandioso. Em profundidade, técnica, inovação e um visual simplesmente espetacular, 1917 já chegou como um clássico moderno do cinema de guerra, e se afirma sem dúvida nenhuma como um dos melhores filmes do ano.

O enredo mostra dois soldados britânicos que são interpretados por George MacKay e Dean-Charles Chapman, em uma traiçoeira missão atrás das linhas inimigas na frança, ganhando um poder descomunal sob as lentes do genial cinegrafista Roger Deakins de Blade Runner 2049 e Sicário: Terra de Ninguém, e através da edição competente de Lee Smith que trabalhou em Dunkirk e Batman: O Cavaleiro das Trevas. O incrível trabalho nestes dois quesitos do filme tem uma explicação: o filme de Mendes é gravado inteiramente em um só plano sequencial. Sim, filmes de fotografia e edição contínua já foram feitos antes (o mais destacado entre eles é o aclamado Birdman, dirigido por Alejandro González Iñárritu em 2014). Porém, uma coisa é Michael Keaton gritando o seu cotidiano decadente em um bar, outra completamente diferente é mostrar os horrores do imenso campo de batalha de uma guerra mundial sob a cristalização de uma narrativa sem cortes. O resultado é fascinante!

É preciso um certo tempo para perceber tudo o que 1917 representa. Em pouco menos de 120 minutos, a obra entrega violência brutal, dinamismo e o estrago real que a Primeira Guerra Mundial fez em seus combatentes. O filme vem sendo bastante reconhecido durante a temporada de premiações que se iniciou neste mês de janeiro. O longa se encaminhou para as indicações ao Oscar 2020 e, provavelmente, conquistará sua posição ao menos nas categorias de Melhor Filme, Diretor e Trilha Sonora Original.  Por fim, 1917 é poderoso, grandioso e tudo aquilo que andam falando por aí. É a sétima arte no apse, merecedor do Oscar e, com toda a certeza, um incrível trabalho que vale à pena ser conferido. O filme estreará nos cinemas brasileiros em 23 de janeiro de 2020. 









Por Moezio Vasconcellos


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